o destino produzido no intestino
e antigos sonhos de infância defecados
por todos que conspiraram ao meu lado
Que olhar digno de princesa!
Agora encontra-se desprovido de defesa
escolhida a dedo para o sacrifício
aborto (de sonhos) mortalmente divertido
Que olhar digno de tristeza
inconformada com tamanha covardia
presa, à meiguice de seu rosto
à dor e ao desespero da tirania
De sua boca soam trombetas de tudo bem
disfarçando trêmula chateação
Mas ninguém verá o brilho das lágrimas
Na ignorância da escuridão
Nenhum comentário:
Postar um comentário