Este humor involuntário muitas vezes vem da exploração da ignorância de alguns, ou mesmo da exposição de pessoas simples fazendo coisas com as quais não estão acostumadas, ou ainda flagrantes destas em situações vexatórias ou simplesmente hilárias. O que ambas tem em comum é que não foi intenção da “personagem principal” fazer humor ou ser engraçada.
Temos, para começar a ilustrar o exposto, o caso de Ruth Lemos, a nutricionista. Segundo ela, por razões do atraso do retorno do ponto eletrônico, ao responder as perguntas da repórter da Rede Globo, repetia sempre as últimas silabas das maiorias das palavras que dizia. Ficou conhecida como “sanduíche-iche”.
Em seguida vieram outros, como o Jeremias José, encontrado extremamente alcoolizado, porém ainda consciente, pela polícia, e entrevistado por um programa de televisão regional.
Um caso recente e interessante ocorrido deste humor involuntário é o da “Sonia do YouTube”. Sonia aparenta ser uma pessoa simples, com dificuldade para dizer palavras em idioma diverso do português, talvez por não ter tido oportunidade de aprender, o que, no Brasil, por questões que todos sabemos não é nada incomum. A graça está justamente quando o cinegrafista do vídeo tenta ensiná-la a dizer www.youtube.com.
Não vejo mal nenhum neste tipo de humor. Penso que deve-se apenas respeitar a “personagem principal”, de modo que se esta se sentir ofendida, deve-se retirar de circulação da mídia, salvo se for pessoa pública.
Ruth Lemos, no começo, relutou, mas depois registrou a marca e até gravou comercial.
Vejam que interessante: a Sonia aprovou o seu vídeo que está no YouTube e está adorando o sucesso. Até possui um site na Internet (http://www.falasonia.com.br/) sobre isso, com direito a lojinha!
São as coisas estranhas que ocorrem no nosso corrido mundo contemporâneo. E eu confesso que adoro este tipo de humor. Bom, no mínimo acho curioso.
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