quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
IBGE e cartão corporativo
O recordista de saques pelo cartão corporativo do Governo foi um funcionário do IBGE de Presidente Prudente, o cidadão gastou R$ 96.243,00 apenas no ano de 2007. Esse cartão foi feito para gastos emergenciais ou algum caso urgente, alegou um dos funcionários da citada agência que o pagamento de pessoal e outras despesas foi feita por meio dos saques pelo cartão. Eu trabalhei no Censos 2007, justamente no setor de pagamento e contratação de pessoal, sei, por exemplo, que o pagamento de pessoal não era, nem nunca foi nos outros Censos, feito na agência. A agência contrata, organiza os trabalhos e envia a produção para a Unidade Estadual para que esta sim faça o pagamento, pelo banco. Não havia como fazer pagamento de produção pela agência, somente após concluído o trabalho pelo recenseador, os supervisores enviavam os resultados e, após confirmação pela Unidade Estadual, o dinheiro era creditado no Banco do Brasil (5 dias após a confirmação) onde, para receber, o recenseador precisava estar munido de seu CPF. Os supervisores, que não trabalhavam por produção, também recebiam pelo banco, ou seja, tínhamos data certa para recebimento do pagamento e na contratação o número da conta era exigido para que se fizesse o pagamento.
O tal cartão corporativo quando usado, tinha seus gastos e saques minuciosamente explicados na prestação de contas mensal, prestação essa que minha ex-chefe fazia questão de fazer tudo certinho. Raramente a vi usando o cartão, as despesas extras geralmente eram de pequeno valor (perto dos R$ 96.000,00 eram ínfimos), na maioria das vezes eram para pagar a ajuda de custo do pessoal que fazia o Censo agropecuário por se locomoverem por grandes distâncias. Quando não era por esse motivo, o cartão, salvo engano, era utilizado para abastecer a viatura. Viatura essa que tinha sua quilometragem anotada e vistoriada. Pelo que soube, a região de Valinhos foi a que mais teve problemas no Censo, mas duvido que a despesa emergencial tenha chegado a quase R$ 100.000,00...
O tal cartão corporativo quando usado, tinha seus gastos e saques minuciosamente explicados na prestação de contas mensal, prestação essa que minha ex-chefe fazia questão de fazer tudo certinho. Raramente a vi usando o cartão, as despesas extras geralmente eram de pequeno valor (perto dos R$ 96.000,00 eram ínfimos), na maioria das vezes eram para pagar a ajuda de custo do pessoal que fazia o Censo agropecuário por se locomoverem por grandes distâncias. Quando não era por esse motivo, o cartão, salvo engano, era utilizado para abastecer a viatura. Viatura essa que tinha sua quilometragem anotada e vistoriada. Pelo que soube, a região de Valinhos foi a que mais teve problemas no Censo, mas duvido que a despesa emergencial tenha chegado a quase R$ 100.000,00...
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