Das cinzas se retira o que já inebriou o ar
Quando da fumaça antiga aos ventos
Pairam cachaças das cantigas de ninar
O rico céu que tudo absorve
Das natas aos pães-de-ló
Nada de novo dos esquecidos ao relento
Remelentos que vivem das cinzas do pó
Esquecidos os cabeças de ventos
Que sequer se lembram que são esquecidos
Dativos a mercê de graças populistas
Altivos ao sonho de qualquer passatempo
Rege a lei que do alto coordena
Condena somente os que já estão condenados
Reordena a desordem corrupta
Ao seu bel e momentâneo agrado!
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