quarta-feira, 13 de junho de 2007
A morte que transforma todos em anjos
Quando tu vens, morte?
Para roubar meu olhar
Daquilo que fiz amar
Por esquecer que tu vinhas...
Tu, amazona da sorte,
Que faz da vida um mote
Que torna uma briga uma rinha!
Ó morte, porque és tão linda?
Porque fazes da minha vida
Uma linha
Que só faz seguir-te?
Por que choras, por que se amola
Se a vida para ti é crime?
Por que se distrai, por que pensa?
Se da vida minha vida faz uma mera
Descrença
És tão clara, és tão sóbria
És tão alta, és tão... Glória!
Me cansa, me ignora
Me esfola
Só não deixe de fazer
O que é de seu fazer
E me entregue, nu, aos braços do não-ser.
Para roubar meu olhar
Daquilo que fiz amar
Por esquecer que tu vinhas...
Tu, amazona da sorte,
Que faz da vida um mote
Que torna uma briga uma rinha!
Ó morte, porque és tão linda?
Porque fazes da minha vida
Uma linha
Que só faz seguir-te?
Por que choras, por que se amola
Se a vida para ti é crime?
Por que se distrai, por que pensa?
Se da vida minha vida faz uma mera
Descrença
És tão clara, és tão sóbria
És tão alta, és tão... Glória!
Me cansa, me ignora
Me esfola
Só não deixe de fazer
O que é de seu fazer
E me entregue, nu, aos braços do não-ser.
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